Tipos de relacionamento: conheça os principais e descubra qual combina com você

Tipos de relacionamento: conheça os principais e descubra qual combina com você

Relacionamento é uma daquelas palavras que todo mundo usa, mas que nem sempre quer dizer a mesma coisa. E tudo bem! Amor, afeto, desejo, parceria — tudo isso pode se expressar de jeitos diferentes.

Aqui, a gente vai conversar sobre os principais tipos de relacionamento que existem hoje em dia. A ideia não é colocar rótulos, mas ampliar seu repertório afetivo. Porque sim, existe mais de uma maneira de viver o amor. E todas elas são válidas, desde que envolvam respeito, consentimento e desejo real.

Então bora? Vem entender os diferentes jeitos de se relacionar e descobrir qual combina mais com o seu momento de vida.

1. Monogâmico

Esse é o modelo mais conhecido e tradicional. A monogamia parte do princípio de exclusividade afetiva e sexual entre duas pessoas. Ou seja, vocês escolhem se dedicar um ao outro, sem envolvimentos com terceiros — nem beijo, nem sexo, nem flertes.

Para muita gente, esse tipo de relacionamento traz segurança, estrutura e previsibilidade. É comum em casamentos, namoros longos e também em quem valoriza o ritual da construção a dois. Mas é importante lembrar: monogamia não é sinônimo de amor verdadeiro. É só um dos jeitos possíveis.

Ah, e monogamia saudável exige muito mais do que fidelidade. Pede comunicação, presença, desejo ativo, respeito e responsabilidade emocional. Porque só “não trair” não sustenta um vínculo.

2. À distância

Não é um tipo baseado em formato, mas em geografia. Relacionamentos à distância podem ser monogâmicos, abertos, poliamorosos… o que muda é que os envolvidos moram longe e precisam lidar com a ausência física no dia a dia.

Aqui, a comunicação é tudo. Mensagens e chamadas de vídeo sensuais (sim, a tecnologia ajuda bastante!) são essenciais. Aposte em vibradores que podem ser controlados por aplicativo (mesmo a distância) para deixar a conexão mais viva do que nunca.

Para isso, conte com um sex shop de qualidade, como a Amor de Luxo, e explore diferentes formas de manter a chama de seu relacionamento sempre acesa. Você também vai encontrar produtos que tornam seus momentos juntos ainda mais intensos.

Para quem tem autonomia e confiança no vínculo, a distância não é um fim — é só uma etapa.

3. Casual

Nem todo vínculo precisa virar compromisso. Esse tipo de relacionamento é aquele que rola entre duas pessoas que se curtem, se desejam, têm uma troca gostosa, mas não estão buscando construir um “algo a mais” — pelo menos por enquanto.

Pode ser uma amizade colorida, um contatinho fixo, um encontro recorrente. O ponto aqui é a leveza. Cada um segue com sua vida, sem expectativas de exclusividade ou futuro romântico. E sim, dá pra viver isso com respeito, afeto e cuidado, mesmo que seja só “casual”.

O segredo está em combinar direitinho as intenções e saber encerrar quando deixar de fazer sentido.

4. Aberto

Aqui, o casal mantém um vínculo afetivo estável, mas permite envolvimentos sexuais com outras pessoas. Existe compromisso, amor e parceria entre os dois, mas a exclusividade sexual deixa de ser uma regra.

Esse tipo de relacionamento exige muita conversa. É importante definir limites, acordos e formas de lidar com ciúmes ou inseguranças.

Cada casal cria suas próprias regras: tem gente que topa tudo, outros preferem manter distância emocional dos terceiros. Alguns só se envolvem juntos, outros se permitem aventuras separadas.

Relacionamento aberto não é bagunça nem falta de amor. Muito pelo contrário: pode ser uma escolha consciente de viver o desejo de forma mais livre, sem abrir mão da conexão a dois.

5. Poliamor

O poliamor parte da ideia de que é possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo — de forma ética, consensual e transparente. Ao contrário do relacionamento aberto, que geralmente separa sexo de afeto, o poliamor envolve vínculos emocionais com mais de uma pessoa.

Poliamorosos podem ter três ou mais pessoas envolvidas em uma mesma dinâmica (como um trisal) ou viver relações paralelas, com parceiros diferentes. O segredo aqui é a clareza: todos sabem da existência uns dos outros e concordam com os termos da relação.

É um modelo que desafia o mito da “alma gêmea” e propõe uma visão de amor mais múltipla, onde a ideia de posse dá lugar à liberdade e ao afeto compartilhado.

6. Não monogâmico consensual (ou não-monogamia ética)

Esse guarda-chuva inclui todos os modelos em que há envolvimento com mais de uma pessoa, com consentimento entre todos os envolvidos.

Pode ser relacionamento aberto, poliamor, anarquia relacional… A ideia central é que a exclusividade não é uma obrigação, mas sim uma escolha possível (ou não).

Nessa perspectiva, o mais importante não é o “formato” exato da parceria, mas a ética com que ela é vivida. É sobre honestidade, negociação, escuta, transparência e acolhimento dos desejos (inclusive os que mudam com o tempo).

A não-monogamia não é pra todo mundo — e nem precisa ser. Mas pra quem se identifica, pode ser libertadora.

7. Sugar

Esse tipo de relação envolve, geralmente, alguém mais velho e financeiramente estável (o sugar daddy ou a sugar mommy) e alguém mais jovem (o sugar baby), em uma troca baseada em benefícios — que podem ser financeiros, experiências de vida ou acesso a um estilo de vida mais confortável.

Mas atenção: isso não é sinônimo de prostituição. As relações sugar têm seus próprios códigos e dinâmicas. Podem ou não envolver sexo e, em muitos casos, incluem afeto, carinho e vínculos de longo prazo.

A chave, como em qualquer relação, está no consentimento, clareza de expectativas e ausência de abuso.

8. Solo

Talvez o mais invisibilizado dos tipos de relacionamento seja aquele consigo mesmo. Tem quem escolha não estar em um vínculo fixo ou exclusivo, mas ainda assim vive sua sexualidade de forma ativa, autônoma e prazerosa.

Relacionamento solo é sobre se colocar no centro da própria vida, priorizar o autocuidado, curtir as próprias conquistas e, sim, também se envolver com outras pessoas — desde que isso não signifique abrir mão da sua liberdade ou da sua paz.

Não é solidão. É uma escolha consciente de se bastar. O melhor relacionamento é aquele que faz sentido pra você, com as pessoas certas, no momento certo. E isso pode mudar com o tempo — e tudo bem.

O mais importante é ser honesto com você mesmo: o que você quer? O que você aceita? O que você deseja, mas ainda não sabe como viver?

Você pode querer estabilidade. Pode desejar liberdade. Pode querer uma coisa hoje e outra daqui a seis meses. O mundo já tentou colocar o amor em caixinhas por tempo demais. Agora é hora de criar os seus próprios formatos — com honestidade, afeto e sem medo de ser feliz do seu jeito.