Há anos, há décadas, a ideia de ter um dispositivo móvel significava ter um dispositivo que fornecia algumas ferramentas úteis, mas nada além disso. Olhando para trás, essas primeiras versões de celulares parecem tímidas em comparação com o que podem fazer atualmente.
Provavelmente ninguém teria imaginado que seria possível organizar a vida com um telefone. Ninguém imaginaria que poderíamos organizar um dia de trabalho e marcar reuniões, ou que seria essencial para viajar para o exterior o uso do celular, porque graças aos mapas interativos temos acesso às ruas mais remotas do país mais remoto.
As redes sociais precisam de uma boa câmera móvel.
Talvez os fabricantes destes dispositivos eletrônicos tenham tido isto em mente. Mas nós, o cidadão comum, não. No entanto, como a forma na qual nosso cotidiano se molda hoje em dia nos tornou totalmente dependentes ao celular, em parte, graças aos argumentos que mencionamos acima e às redes sociais.
O grupo social e os laços que criamos e desenvolvemos por aplicativos como o Instagram, o Twitter e o Facebook são parte do nosso cotidiano.
Por esta razão, os conteúdos visuais ou audiovisuais tornaram-se um universo em si, e os melhores celulares com câmera boa estão entre os produtos em maior expansão no mercado.
Mas quando falamos do uso pessoal das redes sociais, provavelmente estamos nos referindo à menor escala da utilidade que pode ser dada aos melhores celulares com câmera boa. Já há alguns anos, existem grandes produções feitas inteiramente com dispositivos móveis.
Fazer um filme só com um celular.
É sorte para muitos o aparecimento dessas variações de alternativas de produção. As ferramentas do celular à disposição do usuário são, em alguns casos, tão boas que permitem até fazer um filme ou um videoclipe.
É verdade, a indústria cinematográfica aprendeu a viver com a lente ótica de um telefone e com os benefícios que ela traz.
É por isso que se fizermos um inventário das longas-metragens filmadas inteiramente com um dispositivo móvel, encontraremos vários casos bem sucedidos.
No entanto, seria injusto ficarmos apenas nlas produções de cinema no celular. Vídeos musicais de artistas conhecidos também foram feitos com telefones.
Por isso, para dissipar qualquer ponta de ceticismo, citaremos alguns casos de clipes realizados com celulares.
Videoclipes e lentes acessíveis
Um dos mais reconhecidos, graças ao seu realizador e ao tema que aborda, é “Unsane”, um thriller psicológico lançado em 2018. Protagonizado pela atriz Claire Foy, esta longa-metragem foi filmada com um aparelho celular de alta qualidade e o realizador, Steven Soderbergh, precisou apenas de sete dias para rodar o filme.
Em outro gênero, o documentário “Viajante da meia-noite” também mostra os melhores celulares com boas câmeras fazendo seu trabalho. A produção retrata as aventuras de uma família forçada a fugir do seu país e retrata essa viagem com os seus telefones.
Mas, para além da cinematografia, a música também nos oferece exemplos de uma modalidade cinematográfica menos ortodoxa. Há exemplos de cantores populares nacionais e do mundo todo que gravaram videoclipes das suas canções com telefones.
A famosa artista britânica Dua Lipa tem uma canção chamada “Don’t Start Now”. O material audiovisual da obra tem passagens filmadas em que é utilizado um dispositivo móvel.
O mesmo acontece com “Colocao”, uma canção interpretada por Nicki Nicole. A cantora argentina compõe um videoclipe com imagens feitas com telefones. A canção tem sido um verdadeiro sucesso com milhões de reproduções.
Podemos incluir neste grupo a rapper espanhola Sara Socas, que com a sua produção “Locutorio” e um estilo inovador de filmagem vertical.
Como podemos ver, o telefone assumiu um papel de liderança em todas as frentes. Já não serve apenas para uso cotidiano ou doméstico, mas desempenha também funções vitais. Os fabricantes de dispositivos móveis sabem disso e é por isso que cada novo modelo que chega ao mercado tem de ter essa ferramenta que hoje é essencial e incontornável: a câmera.