Previdência Privada ou Tesouro Direto

Previdência Privada ou Tesouro Direto, em qual investir?

Diversos são os investimentos do mercado e conhecer sobre eles é essencial para entender qual o melhor para seu perfil

Diversos são os tipos de investimentos disponíveis no mercado, desde ações, renda fixa, previdência privada como a previdência icatu, tesouro direto e outras muitas opções.

Entre tantos modelos de investir seu dinheiro, muitas são as dúvidas que podem surgir nesse planejamento e é preciso conhecer as modalidades de investimentos.

Muitos se perguntam quais investimento vale mais a pena: previdência privada ou tesouro direto? Você sabe quais são essas modalidades e em qual investir? Vamos falar mais sobre elas!

O que é previdência privada?

A previdência privada é um investimento financeiro com o objetivo de gerar renda complementar. Essa não tem nada a ver com o INSS e fazer esse investimento não exclui a aposentadoria pública.

Os planos de previdência são divididos em duas categorias, os abertos e fechados. Os fechados são mantidos por entidades de instituições privadas de previdência complementar.

Já os abertos são disponibilizados por bancos e instituições particulares e eles podem ser aderidos por qualquer um.

Dentro dos abertos existem os planos VGBL e o PGBL:

  • VGBL, ou Vida Gerador de Benefício Livre: planos indicados para aqueles que não possuem renda muito alta, que declaram o Imposto de Renda no modelo simplificado e para quem deseja aplicar mais do que 12% da renda anual na previdência. Nele, os rendimentos só são percebidos no momento do resgate e o imposto incide apenas sobre os rendimentos da aplicação e não sobre a quantia total.
  • PGBL, Plano Gerador de Benefício Livre: é indicado para quem faz declaração completa do Imposto de Renda, com muitas deduções, afinal, ele é dedutível no Imposto. Ele exige que o limite da contribuição de renda mensal seja de até 12%. Nesse plano, o imposto incide sobre o valor final a ser resgatado, independentemente do valor e do tempo em que ele será retirado.

E o Tesouro Direto?

Investir no Tesouro Direto significa fazer aplicações diretas em papéis da dívida pública do Governo Federal. É uma forma, portanto, de você emprestar dinheiro para o Governo e resgatá-lo posteriormente acrescido de juros.

O portfólio do Tesouro Direto conta com três tipos de títulos públicos. São eles:

  • Prefixados: a rentabilidade do título é definida em contrato e o investidor sabe no momento da aplicação qual será o ganho com o seu investimento.
  • Pós-fixados: a rentabilidade está atrelada a algum indicador da economia, como a taxa básica de juros, a Selic. Por isso, ela não é conhecida no momento da aplicação e acompanha as suas variações.
  • Híbridos: a rentabilidade é formada por uma parte fixa definida em contrato e outra parte que varia de acordo com as oscilações do indicador ao qual o título está atrelado.

Quais as vantagens e desvantagens das modalidades?

Previdência Privada – Vantagens

  • Abatimento do IR: é possível abater seus aportes até o limite de 12% da sua renda, caso você invista em um plano PGBL.
  • Menor alíquota a longo prazo: como investidor de um fundo de previdência, você paga apenas 10% de IR depois de 10 anos de aplicação.
  • Fundo sem come-cotas: a previdência privada funciona como um fundo de investimento. Portanto, ele gera renda para a aposentadoria e ainda o expõe indiretamente aos ativos financeiros.
  • Flexibilidade: o plano de previdência conta com a portabilidade. Caso você não esteja contente com os resultados dele, é possível trocar para outra instituição.

Previdência Privada Desvantagens

  • Taxas: todos os planos de previdência privada têm taxa de administração.
  • Período de carência: as parcelas pagas podem ser solicitadas a qualquer momento, desde que o prazo de carência seja respeitado. Caso você precise do dinheiro com urgência e estiver dentro deste período, a instituição deve cobrar uma multa.

Tesouro Direto – Vantagens

  • Acessibilidade: o Tesouro Direto é acessível para todos os investidores. Com menos de R$100,00, você já se torna um investidor de títulos públicos.
  • Rendimento: este ativo apresenta uma boa taxa de rentabilidade, isto é, ela é próxima de 100% do CDI.
  • Flexibilidade: ao investir no Tesouro Direto, você pode escolher entre três modalidades de títulos.
  • Recompra: os títulos públicos podem ser vendidos a qualquer momento, pois o próprio governo faz a recompra deles.
  • Risco: o Tesouro Direto é o investimento mais seguro do país. Mesmo sem a cobertura do FGC, a quebra do Estado é um evento bastante improvável.

Tesouro Direto – Desvantagens

  • Tributação: os títulos do Tesouro Direto estão sujeitos a tributação do IOF, que ocorre apenas nos primeiros trinta dias de aplicação. O outro tributo é o Imposto de Renda, que segue a alíquota regressiva de 22,5% até 15%. Ambos incidem apenas sobre os rendimentos.
  • Taxa: o Tesouro Direto possui uma única taxa, que é a de custódia. Ela totaliza 0,25% ao ano e é cobrada pela B3.

Sendo assim, qual vale mais a pena?

Essa é a resposta principal, mas ela é: depende do seu objetivo. Podemos dizer que a previdência privada é mais indicada para quem deseja construir uma reserva financeira de longo prazo e não pretende se preocupar em gerenciar esse dinheiro.

Já o Tesouro Direto é mais recomendado quando você não sabe se precisará desse valor a curto e médio prazo. Os papéis do Tesouro são muito mais flexíveis e voláteis. Inclusive, você pode especular, fazendo uma gestão ativa.

Ambos oferecem baixo risco e podem se encaixar dentro do seu portfólio e carteira de investimentos. Pensando nisso, qual investimento você acha que faz mais sentido para você? Pense sobre seu planejamento financeiro e invista seu dinheiro!