Reformar o sofá ou comprar um novo

Reformar o sofá ou comprar um novo?

Saiba quais critérios considerar na hora de fazer essa escolha    

O sofá é o coração da sala de estar, um dos principais cômodos da casa. É neste espaço que a família se reúne, tem momentos de lazer e recebe as visitas.  

Seu sofá está com aspecto de velho, não combina mais com a decoração da sala ou apresenta problemas de estrutura?

Confira os principais critérios para decidir entre trocar o móvel por um novo ou repaginá-lo com uma reforma.

Qual o estado do seu sofá?

Com o tempo, é normal que o sofá fique desgastado. A cor pode mudar e as fibras do tecido podem acabar se rompendo, gerando fissuras e fazendo com que ele não seja tão confortável quanto antigamente.

Antes de decidir por um simples conserto, uma repaginação completa ou a compra de um novo, é preciso observar com cuidado as condições do seu sofá.

Isso porque, além de problemas aparentes e fáceis de resolver, ele pode conter também problemas estruturais, que complicam e encarecem a reforma.

Geralmente os defeitos de estrutura não impossibilitam a reforma, mas, dependendo do tamanho da mudança, investir em um móvel novo pode ser mais vantajoso.

Problemas na madeira

Se seu sofá estiver tomado por pragas como cupins, por exemplo, pode ser difícil reaproveitá-lo. É preciso que um profissional muito competente cuide do móvel.

Se a descupinização não for bem feita, o problema vai retornar e o gasto terá sido em vão. E, pior, a presença de cupins pode comprometer outros móveis da casa.

Se houver algum outro problema nas madeiras que estruturam o sofá, como rachaduras, também é necessário considerar se vale a pena a reforma, porque quanto mais danificado o produto mais caro fica o conserto.

Demais problemas na estrutura

Outro possível desgaste é o assento do sofá começar a afundar, apresentar barulhos ou estar desigual. Esses indícios sugerem que existe algum problema estrutural, que pode ser na madeira, mas também pode ser na espuma, em molas internas ou ainda nas cintas de couro – tudo isso a depender de como a peça é feita.

Nessas situações, a reforma pode significar desmontar o móvel por inteiro e substituir vários dos elementos que o compõem. Em casos assim, a reforma pode sair bastante cara.

Problemas no tecido

É natural que, com o uso prolongado, o tecido que reveste o sofá passe a ter uma aparência desgastada, tenha buracos e rasgos ou apresente manchas.

Se as apenas, por exemplo, forem apenas de sujeira, pode que uma simples limpeza resolva o problema.

Essa limpeza pode até ser feita em casa, mas recomenda-se que se contrate uma empresa especializada nesse tipo de serviço. O material de que eles são feitos requer uma limpeza específica, para que não haja acúmulo de água.

Quando o problema são rasgões, ou apenas desgaste, pode ser que a restauração seja apenas a troca de tecido. Nesse caso, o ideal é levar o móvel para um tapeceiro ou estofador.

Design antiquado

Outra razão para desejar trocar o sofá é ser antigo ou destoar dos demais móveis e decoração do cômodo, em cor ou forma, mesmo que esteja em bom estado e seja de qualidade.

Nesse caso, fazer reforma externa é uma ótima opção. Substituir o tecido de revestimento ou trocar os pés ou as almofadas pode ser o suficiente para dar outra aparência e torná-lo harmônico ao espaço e aos novos tempos.

Com uma reforma é possível mudar o formato, deixando as linhas retas, por exemplo, que são mais modernas. É possível também aumentar ou diminuir o tamanho do móvel, a depender do seu modelo.

Para isso, basta retirar ou acrescentar um assento.

A conclusão é que optar por reformar o sofá velho ou comprar um novo depende do orçamento, sendo preciso avaliar qual é mais vantajoso na relação custo-benefício.

É preciso também refletir sobre as suas necessidades e preferências particulares ou as da sua família.

O que considerar na hora da compra?

Se você optar pela aquisição de um novo produto é bom ponderar alguns aspectos. Confira os principais.

Dimensões do móvel

A primeira coisa a se considerar é que um sofá grande não é sinônimo de conforto. É preciso adquirir um que tenha qualidade, com bom material de estofado e tecido macio ao toque.

O sofá mais profundo é um indicador de conforto, porque abriga melhor o corpo.

Sofás com encosto mais alto dão suporte melhor às costas. Mas os mais baixos apresentam design mais moderno e casual.

Braços tomam mais espaço, porém oferecem apoio lateral, que, a depender do uso, pode ser bem interessante.

O importante é fazer as medições da sua sala, para que ele ocupe o espaço ideal e assim harmonize com o restante do cômodo.

Material

A durabilidade do sofá está muito ligada ao tecido que o reveste do que com a cor escolhida, por exemplo. Fibras naturais como linho, algodão e lã têm toque suave, mas são frágeis, se rasgando com mais facilidade.

Fibras sintéticas, como o poliéster, são mais usuais, encorpam e dão cor ao tecido.

Outra coisa a se considerar é que a espuma do estofado pode ter uma densidade variável entre 26 e 33g/cm³, o que significa uma espuma mais mole ou mais dura. Isso trará mais ou menos conforto, de acordo com a proposta de uso do sofá.